O Enigma do Amor, como devemos definir amor?

Pois bem, há uma série de idéias cujo conceito, definição, características e aplicação não estão muito claros em nossa mente. São situações, fatos, elementos, sentimentos que estão sempre em nossas conversas, mas cujo sentido não somos capazes de explicar com exatidão. Amor é uma delas. Ainda que estejamos sempre falando, escrevendo, cantando e conversando sobre o amor somos incapazes, na maior parte das vezes, de conceituar, definir, explicar e, principalmente, aplicar o amor.

Uma característica comum do amor é que ele NÃO DEPENDE DE NOSSA VONTADE. De uma forma inexplicável, vivemos como se o amor não pudesse ser opção; como se não pudéssemos escolher amar; como se o amor não pudesse ser escolhido; como se fôssemos “vítimas” ou “reféns” do amor; como se fosse o amor que tivesse vontade própria e pudesse determinar nossas ações e nosso comportamento. Como se, de repente, o amor pudesse nos dizer (e mandar): “não ame mais essa pessoa. Ela te faz mal”. Ou, “vá parando de amar essa pessoa gradativamente porque ela te explora, te maltrata lhe vai fazer mal ou até mesmo por medo”. Talvez “não estou sentindo a correspondência, o retorno necessário dessa pessoa... vou diminuir de tamanho para ela de forma gradativa, até desaparecer, e, quem sabe, me transformar em ódio”. Em outras palavras, como se fôssemos CONTROLADOS pelo amor. Se é que tal sentimento que nos faz pensar e agir dessa forma possa ser chamado de “amor”.

É comum conversarmos com as pessoas que se divorciaram depois de cindo, dez ou quinze anos de casamento, e elas nos relatarem algo mais ou menos como se o amor os tivesse abandonado, e que nada puderam fazer. Os matizes, as nuances, as circunstâncias apresentadas são distintas, mas o “resumo da ópera” é esse.

Acredito que até mesmo você poderá ter passado por algo semelhante. Por uma situação de pensar amar, e depois ver esse sentimento ir desvanecendo, esvaindo, exalando, secando, morrendo. Até que chegou ao ponto da indiferença. Como se nunca existido. E a única prova de que um dia existiu realmente são as lembranças dos bons momentos que passaram juntos, dos sonhos que tiveram (ou viveram), e, talvez, os presentes que trocaram entre si.

Isto te parece familiar?

Em algumas mensagens elaboradas anteriormente explico que, num primeiro momento, não controlamos o surgimento das emoções. Mas posteriormente, é possível, e necessário, que passem a ser controladas. Repita-se, por necessário: não controlamos o nascimento, o surgimento, a gênese dos sentimentos, mas controlamos seu crescimento e desenvolvimento (negue-se a si mesmo).

“Gostar” é um termo egoísta, e significa “me agrada”. As pessoas de quem gostamos são pessoas que nos são agradáveis. E as pessoas que de quem não gostamos são pessoas que nos são desagradáveis, com quem, não se sabe exatamente porquê, nos antipatizamos. Assim, é possível que gostemos de quem ninguém gosta, e não gostar de quem todo mundo gosta. É possível também que passemos a antipatizar de quem, num primeiro momento nos simpatizamos, e deixar de gostar de quem, inicialmente, gostamos. Por que essas coisas acontecem? Isso já te aconteceu? Já percebeu, notou, viu, registrou essas coisas acontecendo?
Nossas emoções não têm explicação. Talvez justificativa. Mas não explicação. Se nossas emoções pudessem ser explicadas, essa explicação teria que ser geral, deveria acontecer com todos, ou, pelo menos, com a maioria das pessoas, mas não são desta maneira que as coisas acontecem cotidianamente.

O que mais ouvimos hoje são jargões preparados, quase sempre ditos a exmo, da boca pra fora sem conhecimento do que se pronuncia e sente, mas o mais conhecido de todos é o “D´us é Amor”. Será que alguém pode realmente compreender amor "incondicional"? Parece que o amor que os pais sentem por seus filhos é o mais perto de amor incondicional que podemos alcançar sem a ajuda do Criador nas nossas vidas. Continuamos a amar nossos filhos através dos tempos bons e ruins, e não paramos de amá-los mesmo quando não atingem nossas expectativas. Fazemos a escolha de amar nossos filhos mesmo quando os consideramos difíceis de serem amados; nosso amor não acaba mesmo quando não "sentimos" amor por eles. Isso é parecido claro!! superficialmente com o amor do Eterno para conosco, o seu amor ultrapassa a definição humana de amor ao ponto que é difícil de realmente compreendê-lo.

Amamos outras pessoas, ou dizemos que amamos outras pessoas, quando somos atraídas a elas e quando elas nos fazem se sentir bem. Note que uma frase chave na definição de amor encontrada no dicionário é a frase "baseada em". Esta frase implica que amamos condicionalmente; em outras palavras, amamos alguém porque eles cumprem a condição que exigimos para que possamos amá-los. Quantas vezes você já escutou ou disse: "eu amo você porque você é simpático"; ou "eu amo você porque você cuida de mim";ou "eu amo você porque sempre me divirto quando estou ao seu lado"? nenhuma Né!!

Ele é amor: Como o Criador define amor?
As escrituras nos relata que "D´us é amor" (1 João 4:8). Mas como podemos começar a entender essa verdade? Há várias passagens que nos dão a definição dEle para o amor. O verso mais conhecido é João 3:16: Então uma forma que o Eterno define amor é com o ato de dádiva. No entanto, o que ele deu (quer dizer, "quem" Ele deu) não foi um simples presente embrulhado; Ele sacrificou tudo para que nós, os que colocamos nossa fé nEle, não fiquemos separados dEle. Esse é um amor incrível porque somos nós que escolhemos permanecer separados dEle através de nossos próprios pecados, mas é Ele quem conserta essa separação através de Seu grande sacrifício pessoal, e tudo que precisamos fazer é aceitar esse presente.

Um outro verso excelente sobre seu Amor é encontrado em Romanos 5:8: Assim como em João 3:16, não é mencionado nesse versículo nenhuma condição imposta por Ele para o Seu amor. O Eterno não diz: "assim que você colocar sua vida em ordem, vou amá-lo ". Ele também não diz: "Sacrificarei meu Filho se você prometer me amar". Na verdade, encontramos justamente o contrário em Romanos 5:8. O Eterno quer que saibamos que Seu amor é incondicional, por isso mandou Seu Filho, para pagar o preço quando ainda éramos pecadores que não mereciam ser amados. Não tínhamos que arrumar nossas vidas, nem tínhamos que fazer promessas a Ele para que pudéssemos experimentar do Seu amor. Seu amor por nós tem sempre existido e, por causa disso, Ele já deu e sacrificou tudo que era necessário muito tempo antes de percebermos que precisávamos de Seu amor.
Ele é amor, e seu amor é bem diferente do amor humano. Seu amor é incondicional e não é baseado em sentimentos e emoções. Ele não nos ama por sermos amáveis ou por fazermos Ele se sentir bem; Ele nos ama porque Ele é amor. Ele nos criou para ter um relacionamento de amor com Ele, e este relacionamento não se baseia em presença em cultos, dizimar, orar, sacrificar, ofertar, obedecer lideres religiosos, mas em Amar o próximo, por isso Ele sacrificou Seu único Filho (que morreu por nós de bom grado) para restaurar esse relacionamento.
Ele é amor: Como devemos definir amor?
Quando as Sagradas Escrituras dizem: "D´us é amor", elas não estão nos dizendo que O Criador seja uma sensação calorosa de amor. Os escritores não estavam dizendo que na nossa forma limitada de amor humano o acharemos. De forma alguma – na verdade, quando lemos nas escrituras que "D´us é amor", isso significa que O Criador define amor. E quando dizemos que Ele define amor, isso não significa que Ele o define como um dicionário define alguma coisa – o que queremos dizer é que Ele é em si mesmo a definição de amor. Não existe amor sem Ele. Por mais que tentemos, não podemos definir amor fora do seu conhecimento. Isso significa que a nossa definição humana de amor é falsa.

Ele é o Criador de todas as coisas e, por sua própria natureza, Ele é amor. No Criador diz que amor é incondicional e disposto a fazer sacrifícios, e isso não é baseado em sentimentos; portanto, amor não é uma "intensa afeição... baseada em laços pessoais ou familiares". Para entender o que amor verdadeiro é e para poder realmente amar outros, precisamos conhece-lo, e só podemos fazer isso através de um relacionamento pessoal com Ele. Podemos ter esse relacionamento íntimo com Ele através da fé no seu Filho, que foi o sacrifício de seu amor para conosco. Ele é amor! Assim sendo, verdadeiro amor—o amor do Pai—pode ser resumido na seguinte passagem das Escrituras:

"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede do Pai; e todo aquele que ama é nascido de Pai, e conhece ao Pai. Aquele que não ama não conhece ao Pai, pois Ele é amor. Nisto se manifestou o amor do Pai em nós, em haver enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado ao Pai, mas em que ele nos amou, e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Ele de tal maneira nos amou, devemos nós, também, amar uns aos outros." (1 João 4:7-11)

Por tanto é impossível Amar ao pai sem primeiro amar aos que nos rodeiam, pois como podemos dizer que amamos ao Criados se nem ao menos o vemos com nossos olhos humanos, se os que vemos não amamos. Creio pessoalmente que quando amamos alguém transferimos um pouco Dele para a pessoa receptora, e assim o mesmo acontece aos inimigos fazendo-os experimentar este poder atômico que quebra a maior força existente conhecida “O coração do homem”, aquele que experimenta o sentimento de Amor verdadeiro na realidade esta experimentando a presença do Criador em sua vida, pois o amor não se sente se vive.

O AMOR NÃO PODE SER EXPLICADO - APENAS VIVIDO.

0 comentários:

Postar um comentário

Mensagens

Sobre este blog

Total de visualizações de página

Podem copiar, mas mantenham os créditos e divulguem o blog. Tecnologia do Blogger.

Seguidores

Quem sou eu

Minha foto
Cuiabá, Mato Grosso, Brazil
Simples

Pesquisar este blog