Terceirizando o meu serviço no reino.

Todos... digo todos que são livres, deveríamos nos unir para desconstruir a prática medieval da Igreja institucional que cobra o dízimos malaquiano obrigatórios de seus fieis, na forma de um imposto religioso embasado na má interpretação de Malaquias 3:10.

Se você é sábio e coerente , já sabe que o que você semeia no Reino é algo entre você e o Eterno. Sabe também que o quanto você dá, e quando dá, não é da conta do pastor, do líder, do padre ou de mais ninguém. Já entende que o dízimo não pode ser usado para oprimir o pobre, mas que cada um é livre para dar de acordo com à sua prosperidade e desejo, não o Dízimo de Malaquias mas, aquilo que esta proposto em seu coração, que em muitas das vezes ultrapassa em muito os míseros 10%, na realidade se pararmos pra pensar sempre damos mais, faça a soma e verá.
Quando há uma necessidade e temos recursos, mas não os levamos pessoalmente a quem necessita dele, e sim delegamos a outrem este dever, de certa forma estamos repassando um dever que é nosso de fazer o bem a outro, temos a obrigação de fazer o bem, veja que isto foi dito por Tiago ”Aquele que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” Tiago 1:17 delegar a outro fazer aquilo que é dever de cada um é um pecado.
Aquele que sabe fazer o bem faça-o com a mão direita, sem que a sua esquerda o saiba.
Imagino que alguns não tenham o costume de contribuir dando um pouco daquilo que recebe ao próximo talvez já leram em alguns posts uma “justificativa teológica e histórica” para sua avareza. Por isso, falaremos agora de nossa responsabilidade de ajuda tanto material como financeira pessoal no tocante ao povo do Pai.

Muitos pensam que dão somente para ajudar o próximo, mas esta é uma visão limitada da contribuição. Quando semeamos no Corpo do Messias, estamos sujeitando nossos bens ao senhorio do Eterno, cancelando todo o poder desta potestade chamada Mamon em nossas vidas. Assim, não dou somente para ajudar o próximo, mas também para me fortalecer na fé e na comunhão com meus irmãos, ou seja, a mim mesmo. O princípio de que o Pai nos abençoa quando o honramos ajudando ao próximo com nossos bens seja ele material ou financeiro deve ser ensinado e praticado nas reuniões eclesiásticas.

Entretanto, se não nos disciplinarmos na área material e financeira, voltaremos à prática católica de dar esmolas. A idéia de que “100% do que tenho pertence ao Eterno, e não somente os míseros 10%” (como ouço muito entre aqueles que abominam o dízimo da Igreja institucional) é correta, mas muitas vezes não é prática na vida de muitos a ajuda ao próximo, a não ser que tenhamos um chamado “franciscano” para vendermos tudo o que temos e doar aos pobres.

Se você consegue contribuir generosamente na ajuda aos necessitados, de acordo com sua prosperidade, sem estipular uma porcentagem mensal em seu orçamento, parabéns. Se o nível de sua generosidade vai muito além do arcaico dízimo, de forma natural, sem que para isso você tenha que “religiosamente” separar suas primícias, que o Pai te abençoe, mas saiba se o faz por dúvida, por imposição ou medo, tudo que esta dando não esta sendo computado no céu. Dê com alegria, de por amor, sabendo que esta fazendo o bem a alguém e não deixe que outro o faça em seu lugar, pois cada um Dará conta de suas obras ao Pai e isto particularmente.

Se você é como muitos que nunca conseguem repartir aquilo que ganha sendo isto material ou financeiro (e ainda por cima faz muitas contas no crediário), é muito pouco provável que terá algo para repartir, além é claro de algumas migalhas que lhe sobrem, por exemplo um pacote de maçarão que você não utilizou no mês passado. E aí, saímos do extremo legalismo do dízimo malaquiano para o da avareza, que de acordo com a Bíblia é equivalente ao pecado da idolátria (Col 3:5).1
Muitos já não precisam e não praticam o dolo do dízimo. No entanto, tais não precisam demonizá-lo. Para muitos, ajudar ao próximo será algo impossível a não ser que se esforcem para destinar uma parcela em seu orçamento para tal ato. E neste ponto, 10% é uma meta tangível e pode ser útil àquele que deseja sempre ter para dar ao necessitado, na medida do necessário. Nestes termos, penso que o dízimo (Oferta voluntária não obrigatória) se eu posso dizer assim, pode ser usado como um alvo pessoal voluntariamente, sem imposições do seu líder pastor ou fiscalização da tesouraria se assim o tiver, pois creio que não se adora através do dinheiro/material mas sim se adora pelo gesto de dar. Desta maneira, o dízimo deixa de ser um imposto religioso para tornar-se uma simples ferramenta de disciplina pessoal.

A Disciplina de dar é tão importante quanto outras disciplinas espirituais com as quais já estamos acostumados, que igualmente não são obrigatórias, mas requerem dedicação: orar, estudar as Sagradas Escrituras, testemunhar (evangelizar), servir ao próximo com seu tempo, talentos e bens, etc. Absolutamente ninguém na Nova Aliança é obrigado a orar tantas vezes ao dia ou ler tantos capítulos das Escrituras em um dia, caso contrário estará vivendo e pregando um Evangelho legalista. Entretanto, espera-se que um cristão maduro espiritualmente faça tais coisas como fruto natural de seu caminhar com o Eterno. O mesmo se aplica às nossas finanças.

Muitos deixam de ajudar ao próximo como poderiam, não porque não têm para dar, mas porque infelizmente são indisciplinados (na melhor das hipóteses) ou egoístas (na pior delas) quando o assunto é DAR. Como consequência, o povo não adquiri uma consciência de compromisso contribuitário com os pequeninos de apocalipse.
Assim, penso que o dízimo, trízimo, quadrízimo e por ai vai, não pode ser usado como meio de opressão, coação e manipulação como fazem os “malaquianos”. Mas pode ser útil, aos que assim preferirem, como um referencial mais concreto de “primícias” no estabelecimento de sua meta pessoal na área das finanças.

Ofertar ao próximo é como perder peso. Sabemos que é necessário fazê-lo (se quisermos viver uma vida melhor) mas quando vemos que vai nos tomar muito de nosso tempo e esforço, preferimos ficar com a barriguinha mesmo e os outros ao nosso redor também. Entretanto, este é um assunto exclusivamente pessoal. Ninguém tem o direito de nos discriminar ou obrigar-nos a fazer nada, o que não nos exime da responsabilidade de estabelecermos metas pessoais e nos disciplinar para alcançá-las.
Ninguém tem o direito de pedir, mas temos o dever como salvos e redimidos de dar, dar não terceirizar o bem que cabe a cada um fazer, não outorgue a outrem aquilo que cabe a você realizar em quanto vivo, pois ao morrer será lhe pedido a conta.
 
Você sabe fazer o bem? Quer fazê-lo? Então arregace a manga e vá à luta.
 
De seu irmão e servo Django

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