Através
do evangelho de Cristo, não encontramos ordenança para se tomar o
dízimo ou para se cumprir qualquer outro rito da lei mosaica
(aquelas leis dadas por Deus a Israel através de Moisés, encontradas no
Livro Levítico, que registra todas as leis e regulamentos a respeito de
rituais e cerimônias, assim como em Deuteronômio, onde Moisés
recapitulou todas as leis).
Jesus nos deu um Novo Mandamento, mandou pregar o Seu evangelho, ordenou amar a Deus acima de todas as
coisas e ao próximo como a si mesmo, isto é, com caridade, e não
estipulou percentual ou limite;
Em Mateus 10.42; o Jesus nos diz em dar pelo menos um copo de água fria;
Em Mateus 19.21; ao jovem rico Ele ordenou vender tudo e dar aos pobres;
Em Lucas 19.8,9; Zaqueu disse ao Mestre que daria até a metade de seus bens aos pobres,
Ele, porém, não confirmou a necessidade desse procedimento; disse
apenas: “Hoje veio a salvação a esta casa”.
Muitos saem em defesa do dízimo afirmando que é bíblico [Número
18.21-26]; certamente, como também é bíblico os outros mais de 600
preceitos da lei dada por Deus a Israel através de Moisés, como a
circuncisão [Gênesis 17.23 -27], o sacrifício de animais em holocausto
[Levíticos cap. do 1 até 6.8-13], a santificação do sábado [Levíticos
23.3], o apedrejar adúlteros [Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22].
É bíblico, mas pela ordenança da lei que Moisés introduziu ao povo!
Então, porque hoje não cumprem a lei na sua totalidade, ao invés de optarem
exclusivamente pelo dízimo?
Querem o dízimo porque é a garantia de renda líquida e certa todos os meses nos cofres das
instiuições religiosos como nome de igrejas e enriquecimento de
ministros!
O que também é bíblico, e o homem ainda não se conscientizou, é uma grande divisão existente na Palavra, separando a
Velha Aliança do Novo Mandamento do Senhor Jesus; o qual testifica a
doutrina para salvação [1Coríntios 15.1,2].
E certo é que, qualquer esforço para voltar a lei de Moisés (como dar dízimos conforme
Malaquias 3.10) que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício do
Cordeiro de Deus e reconstruir o muro por Ele derrubado [Efésios
2.13-15].
Apocalipse 5.9: Porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de todas as tribos, e línguas, e povos, e
nações.
Portanto, o preço pela nossa salvação, o Senhor Jesus Cristo já pagou o mais alto, com o Seu sangue inocente na Cruz. O Senhor
ainda alerta: “Fostes comprados por bom preço, não vos façais
servos de homens” [1Coríntios 7.23]; e viver acatando a doutrina
dos dízimos para manutenção de templos religiosos é ser servo de
homens!
O dízimo hoje é remanescente por razões óbvias, uma, pela contribuição dos que arcam com essa pesada carga tributária;
Outra presunção, vem por parte dos que são beneficiados pelos dízimos, esses
incorrem no erro pela ausência de entendimento espiritual da Palavra de
Deus, não diferenciando a lei dada a Israel por Moisés feita de ordenanças
simbólicas e rituais com a graça e a verdade do Senhor Jesus
Cristo, ou mesmo consciente da abolição dessa prática, assumem o
risco dolosamente na desobediência a Palavra do Senhor.
Porém, seja por uma ou por outra razão, o homem querendo ou não, aceitando ou
não, o dízimo como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento,
foi por Cristo abolida pela aspersão do Seu sangue na cruz do Calvário
[Lucas 16.16, Romanos 10.4, Efésios 2.15, 2Coríntios 3.14, Hebreus
7.12,18,19].
“Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amaras ao teu próximo com a ti mesmo” [Gálatas
5.14].
E, finalmente, Abraão deu dízimo uma única vez, e despojo de uma guerra!
Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo. Nos interesses de Sua Igreja.
Adoraadores em união
Dízimos, coisa de meninos na fé, que andam atrás de ventos de doutrinas ( ? )
Postado por
Django
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
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